Maria Cecília tem o dom de "quebrar" as pedras, com a força de sua alma. E com o sangue que borbulha e atravessa os poros e a pele, faz tinta e escreve intensos poemas. Poemas que falam de amor, de dor, de sensualidade, de desejo voraz, de coragem, de feminilidade. E essa paixão ardente, que queima, que lateja, que sangra, nos encoraja a sermos protagonistas da nossa própria história. Há muitos temperos nessa receita: desde doces, amargos e apimentados. O sangue ardente, tempero indispensável, nos mostra que é preciso viver toda essa ebulição, com maestria, com fervor, com vigor... para a vida ter mais sabor! Desejos carnais, desejos espirituais, em atos libidinosos, envolventes e calientes, que nos preenchem de sedução, alegria e prazer! Sim, poesia é vida! É força, é resistência! É alimento para o corpo, para a alma e para o coração. Boa leitura! Aldirene Máximo